Está aberto no yahoo grupos um fórum de discussão sobre o relato de experiências bem sucedidas na ESF. É só clicar no link à esquerda (EnfAPS),se cadastrar e responder ao fórum (postar material, fotos, mensagens).
Nossa comunidade de prática depende de você!! Acesse, participe, poste!!
Um abraço a todos
Cibele
Este blog é dedicado ao compartilhamento de conhecimentos e práticas de Enfermagem na Atenção Primária em Saúde
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Familiares interagindo com a enfermeira no contexto domiciliar
Maria Ribeiro Lacerda, Samantha Reikdal Oliniski
Esta é uma pesquisa qualitativa que teve como objetivos: compreender a experiência de cuidado vivenciada pelos familiares no contexto domiciliar em sua relação com a enfermeira e descrever um modelo teórico que explicite as ações e interações desenvolvidas por eles neste contexto. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Com este estudo foi possível compreender como acontecem as ações e interações entre a enfermeira e a família no contexto domiciliar, ou seja, a necessidade do trabalho da enfermeira, o relacionamento desenvolvido por meio das ações de cuidado e a visualização de seu trabalho e desempenho enquanto profissional.
Descritores: Enfermagem. Cuidados domiciliares de saúde. Cuidados de enfermagem. Relações profissional família. Humano.
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4543
Esta é uma pesquisa qualitativa que teve como objetivos: compreender a experiência de cuidado vivenciada pelos familiares no contexto domiciliar em sua relação com a enfermeira e descrever um modelo teórico que explicite as ações e interações desenvolvidas por eles neste contexto. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Com este estudo foi possível compreender como acontecem as ações e interações entre a enfermeira e a família no contexto domiciliar, ou seja, a necessidade do trabalho da enfermeira, o relacionamento desenvolvido por meio das ações de cuidado e a visualização de seu trabalho e desempenho enquanto profissional.
Descritores: Enfermagem. Cuidados domiciliares de saúde. Cuidados de enfermagem. Relações profissional família. Humano.
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4543
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
ARTIGOS INTERESSANTES
Olha que legal, o email abaixo é de Maria de Fátima de Sousa uma
das primeiras pessoas que construiram a Saúde da Família.
Ela encaminhou dois artigos dela e pediu para que encaminhassemos para a
nossa rede de contatos.
Inclusive já fiz a propaganda da nossa comunidade para ela.
Karine
Prezad@s
Tenham tod@s um bom dia!
É possível enviar os dois artigos de minha autoria para suas redes de
contatos? Eles defendem a radicalização da Estrategia Saúde da Familia na
coordenação de um sistema integral, responsável pela transformação da
forma de pensar e fazer saúde em busca do acesso universal e da proteção
social em saúde.
Com carinho
Profª Drª Maria Fátima de Sousa
Universidade de Brasília
Faculdade de Ciências da Saúde
Departamento de Saúde Coletiva
OBS: os artigos estão no anexo chamado arquivos do nosso grupo no yahoo - link EnfAPS
das primeiras pessoas que construiram a Saúde da Família.
Ela encaminhou dois artigos dela e pediu para que encaminhassemos para a
nossa rede de contatos.
Inclusive já fiz a propaganda da nossa comunidade para ela.
Karine
Prezad@s
Tenham tod@s um bom dia!
É possível enviar os dois artigos de minha autoria para suas redes de
contatos? Eles defendem a radicalização da Estrategia Saúde da Familia na
coordenação de um sistema integral, responsável pela transformação da
forma de pensar e fazer saúde em busca do acesso universal e da proteção
social em saúde.
Com carinho
Profª Drª Maria Fátima de Sousa
Universidade de Brasília
Faculdade de Ciências da Saúde
Departamento de Saúde Coletiva
OBS: os artigos estão no anexo chamado arquivos do nosso grupo no yahoo - link EnfAPS
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
CONSULTA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DA FAMÍLIA
Tem um material muito interessante sobre consulta de enfermagem na saúde da família. É uma monografia resultado de um curso de especialização em saúde da família. Vale a pena ler.
No endereço abaixo é possível acessar o arquivo!
Boa leitura!
http://www.nescon.medicina.ufmg.br/ceabsf/ambiente/modules/biblio_virtual/bead/imagem/2260.pdf
No endereço abaixo é possível acessar o arquivo!
Boa leitura!
http://www.nescon.medicina.ufmg.br/ceabsf/ambiente/modules/biblio_virtual/bead/imagem/2260.pdf
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
ATIVIDADE FÍSICA NA ESF
Caminhada tem menor difusão no Programa de Saúde da Família
Publicado por Júlio Bernardes em 29 de julho de 2010 - 18:55 - Categoria: Saúde
A caminhada pode ser inserida como um complemento terapêutico para o atendimento básico de saúde, mas uma pesquisa da Escola de Enfermagem (EE) da USP mostra que a sua difusão nas unidades com Programa de Saúde da Família (PSF) na cidade de São Paulo ainda é reduzida. A presença dos enfermeiros na organização de grupos de caminhada é avaliada na pesquisa do enfermeiro Vitor Hugo Amendola Marques, que recomenda maior participação dos profissionais da área, nas questões administrativas e de saúde coletiva, e não somente na parte clínica.
[1]
Caminhada não exige treinamento específico dos profisisonais de saúde
De acordo com a pesquisa, em São Paulo 40% das 235 unidades do PSF apresentam programas de caminhada. ?Na Secretaria Municipal de Saúde, havia em 2009 o registro de 689 práticas de saúde complementares ou integrativas, mas apenas 20,2% são específicas de caminhada, contra 57,6% de práticas orientais, como acupuntura e liang gong?, destaca o enfermeiro. ?A diferença talvez se deva ao fato do setor de atenção básica da Secretaria oferecer treinamento em medicina tradicional, o que inclui as práticas orientais.?
A prefeitura, em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), integra um programa de atividade física (?Agita Sampa?), com um protocolo validado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). ?Porém, muitos enfermeiros indicam a caminhada de forma acrítica, pautados apenas pela crença pessoal em seus benefícios?, afirma o pesquisador. ?O grande desafio é inserir a Prescrição de Atividade Física, que é um protocolo científico, na prática profissional.?
?O PSF preconiza, entre outros aspectos, a autonomia do sujeito em ações que revertam em saúde e bem estar?, diz Marques. ?A caminhada não necessita de um treinamento específico para os profissionais de saúde, como as práticas orientais, e nem da permanência de um especialista na unidade.? A pesquisa teve orientação da professora Ana Maria Chiesa, da EE. O trabalho terá continuidade com a elaboração de um protocolo de caminhada que inclua questões de administração e de saúde coletiva.
Atuação
De acordo com Marques, a atuação do enfermeiro dentro dos grupos de caminhada não deve se limitar aos aspectos clínicos. ?Na parte clínica, há uma sistematização de práticas, com uma consulta inicial e o diagnóstico de enfermagem, quando é feita a detecção do sedentarismo ou de problemas de saúde, tais como diabetes e hipertensão?, conta. ?Em seguida, acontece a prescrição da caminhada, seguida de consultas de acompanhamento.?
O protocolo de Prescrição de Atividade Física também pode ser utilizado para mensuração da condição física ? Sedentário, Fisicamente Ativo ou Suficientemente Ativo. ?Ele está pautado na Prática de Atividade Física com intensidade moderada, por no mínimo 30 minutos por dia, cinco dias por semana?, descreve o enfermeiro, ?podendo ser executada de forma contínua (uma única sessão) ou de forma acumulada (em duas ou três sessões)?.
?Não há necessidade do enfermeiro andar sempre com os pacientes, o que pode ser feito por um educador físico ou pelos agentes comunitários de saúde?, aponta o pesquisador. ?Porém, como a caminhada é uma modalidade terapêutica complementar de saúde, a intensidade, tempo e frequência deve ser acompanhada e ajustada, a exemplo do que é feito, por exemplo, no caso de tratamentos com medicamentos.?
A responsabilidade do enfermeiro também se estende aos aspectos administrativos, ressalta Marques. ?No PSF, cabe ao enfermeiro o gerenciamento das unidades de saúde e das equipes vinculadas?, explica. ?Para que a prática da caminhada possa ser realizada, ela deve estar inserida na estrutura e na programação da unidade.?
Na parte de saúde coletiva, o pesquisador afirma que a atuação não se resume apenas a levantamentos estatísticos, como quantificar o nível local de sedentarismo. ?As práticas de saúde da família estão muito ligadas aos condicionantes sociais na saúde das pessoas?, diz. ?Quando o enfermeiro, em conjunto com a comunidade, percebe o espaço em que acontece a caminhada, por exemplo, ele pode contribuir com ações que reivindiquem melhorias, fazendo os participantes exercerem seus direitos de cidadão.?
Mais informações: vitorhugomarques@yahoo.com.br [2]
Publicado por Júlio Bernardes em 29 de julho de 2010 - 18:55 - Categoria: Saúde
A caminhada pode ser inserida como um complemento terapêutico para o atendimento básico de saúde, mas uma pesquisa da Escola de Enfermagem (EE) da USP mostra que a sua difusão nas unidades com Programa de Saúde da Família (PSF) na cidade de São Paulo ainda é reduzida. A presença dos enfermeiros na organização de grupos de caminhada é avaliada na pesquisa do enfermeiro Vitor Hugo Amendola Marques, que recomenda maior participação dos profissionais da área, nas questões administrativas e de saúde coletiva, e não somente na parte clínica.
[1]
Caminhada não exige treinamento específico dos profisisonais de saúde
De acordo com a pesquisa, em São Paulo 40% das 235 unidades do PSF apresentam programas de caminhada. ?Na Secretaria Municipal de Saúde, havia em 2009 o registro de 689 práticas de saúde complementares ou integrativas, mas apenas 20,2% são específicas de caminhada, contra 57,6% de práticas orientais, como acupuntura e liang gong?, destaca o enfermeiro. ?A diferença talvez se deva ao fato do setor de atenção básica da Secretaria oferecer treinamento em medicina tradicional, o que inclui as práticas orientais.?
A prefeitura, em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), integra um programa de atividade física (?Agita Sampa?), com um protocolo validado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). ?Porém, muitos enfermeiros indicam a caminhada de forma acrítica, pautados apenas pela crença pessoal em seus benefícios?, afirma o pesquisador. ?O grande desafio é inserir a Prescrição de Atividade Física, que é um protocolo científico, na prática profissional.?
?O PSF preconiza, entre outros aspectos, a autonomia do sujeito em ações que revertam em saúde e bem estar?, diz Marques. ?A caminhada não necessita de um treinamento específico para os profissionais de saúde, como as práticas orientais, e nem da permanência de um especialista na unidade.? A pesquisa teve orientação da professora Ana Maria Chiesa, da EE. O trabalho terá continuidade com a elaboração de um protocolo de caminhada que inclua questões de administração e de saúde coletiva.
Atuação
De acordo com Marques, a atuação do enfermeiro dentro dos grupos de caminhada não deve se limitar aos aspectos clínicos. ?Na parte clínica, há uma sistematização de práticas, com uma consulta inicial e o diagnóstico de enfermagem, quando é feita a detecção do sedentarismo ou de problemas de saúde, tais como diabetes e hipertensão?, conta. ?Em seguida, acontece a prescrição da caminhada, seguida de consultas de acompanhamento.?
O protocolo de Prescrição de Atividade Física também pode ser utilizado para mensuração da condição física ? Sedentário, Fisicamente Ativo ou Suficientemente Ativo. ?Ele está pautado na Prática de Atividade Física com intensidade moderada, por no mínimo 30 minutos por dia, cinco dias por semana?, descreve o enfermeiro, ?podendo ser executada de forma contínua (uma única sessão) ou de forma acumulada (em duas ou três sessões)?.
?Não há necessidade do enfermeiro andar sempre com os pacientes, o que pode ser feito por um educador físico ou pelos agentes comunitários de saúde?, aponta o pesquisador. ?Porém, como a caminhada é uma modalidade terapêutica complementar de saúde, a intensidade, tempo e frequência deve ser acompanhada e ajustada, a exemplo do que é feito, por exemplo, no caso de tratamentos com medicamentos.?
A responsabilidade do enfermeiro também se estende aos aspectos administrativos, ressalta Marques. ?No PSF, cabe ao enfermeiro o gerenciamento das unidades de saúde e das equipes vinculadas?, explica. ?Para que a prática da caminhada possa ser realizada, ela deve estar inserida na estrutura e na programação da unidade.?
Na parte de saúde coletiva, o pesquisador afirma que a atuação não se resume apenas a levantamentos estatísticos, como quantificar o nível local de sedentarismo. ?As práticas de saúde da família estão muito ligadas aos condicionantes sociais na saúde das pessoas?, diz. ?Quando o enfermeiro, em conjunto com a comunidade, percebe o espaço em que acontece a caminhada, por exemplo, ele pode contribuir com ações que reivindiquem melhorias, fazendo os participantes exercerem seus direitos de cidadão.?
Mais informações: vitorhugomarques@yahoo.com.br [2]
CADERNO DE EDUCAÇÃO POPULAR E SAÚDE
O ministério da Saúde tem um Caderno de Educação Popular (tema que a professora Denise Gastaldo trabalhou no último módulo) disponível na internet. O caderno é muito interessante, pois apresenta vários relatos de experiência no trabalho de educação e saúde!
Vale a pena dar uma espiada!
Dá pra achar procurando no google Caderno de Educação Popular ou no link abaixo:
portal.saude.gov.br/.../caderno_de_educacao_popular_e_saude.pdf
Abraços
Cibele
Vale a pena dar uma espiada!
Dá pra achar procurando no google Caderno de Educação Popular ou no link abaixo:
portal.saude.gov.br/.../caderno_de_educacao_popular_e_saude.pdf
Abraços
Cibele
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Parabéns
Gostaria de parabenizar, na pessoa da Cibele, a todos da Especialização em Enfermagem em Práticas Avançadas na Atenção Primária à Saúde pela criação do blog. Muito sucesso pra nós!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
TESE SOBRE COMPETÊNCIAS DA ENFERMAGEM NA SAÚDE PÚBLICA
Tese de Doutorado
Título original "Competências da enfermeira na atenção básica: contribuição à construção das funções essenciais de saúde pública"
Autor Witt, Regina Rigatto
E-mail witt@orion.ufrgs.br
Unidade Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP)
Área de concentração Enfermagem em Saúde Pública
Orientador ¤ Almeida, Maria Cecilia Puntel de
Palavras-chave ¤ competência profissional
¤ educação em enfermagem
¤ enfermagem em saúde pública
Resumo Original
Esta investigação sobre o trabalho da enfermeira, na atenção básica em saúde, tem como questão central a especificidade desse trabalho e, como objeto de estudo, as competências gerais e específicas da enfermeira e sua contribuição para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a constituição das Funções Essenciais de Saúde Pública (FESP), com os objetivos: 1) identificar e analisar as competências gerais e específicas requeridas da enfermeira para atuação na saúde pública, a partir do trabalho realizado na rede básica de saúde; 2) compreender como essas competências estão contribuindo para o desempenho das FESP, considerando-se a forma como estão sendo construídas no atual estágio de implementação do SUS. A determinação dos locais do estudo e da escolha dos sujeitos deu-se em função da utilização da Técnica Delphi como método de investigação. Foram selecionados dois grupos de participantes: um de 131 enfermeiras que atuam na rede básica do Município de Porto Alegre, e, outro, de 144 especialistas, enfermeiras que ocupam cargos na Secretaria de Saúde do Município de Porto Alegre e docentes de enfermagem em saúde publica/comunitária/coletiva das escolas de enfermagem do estado do Rio Grande do Sul. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirãoreto/USP. Aceitaram participar da pesquisa, e assinaram o termo de consentimento informado, 52 enfermeiras e 57 especialistas. Para a coleta de dados utilizamos três questionários. O primeiro solicitou que as participantes indicassem três competências gerais e três especificas necessárias para o trabalho da enfermeira na atenção básica. Essas foram reunidas em uma listagem para cada grupo, que foi compilada, resultando em 84 competências, 44 gerais e 40 específicas no grupo das enfermeiras e 93 no grupo de especialistas, 49 gerais e 44 especificas. O segundo questionário foi composto dessas duas listagens adicionadas de uma escala de Likert, com valores de 1 (discordo muito) a 5 (concordo muito). Devido à estabilidade das respostas em torno do escore 5, foi adotado como critério de consenso, para a análise quantitativa, o percentual de 75% para os escores 4 ou 5, resultando em 17 competências gerais e 8 específicas no grupo de enfermeiras e 19 competências gerais e 9 específicas, no grupo das especialistas. Essas competências foram classificadas em áreas de domínio: valores profissionais; comunicação; trabalho em equipe; gerência; orientada a comunidade; promoção da saúde; resolução de problemas; atenção à saúde; educacional; em ciências básicas da saúde publica. Na análise qualitativa, foram discutidos os motivos pelos quais as competências são necessárias para o trabalho da enfermeira na atenção básica, frente ao percurso da enfermagem na implantação do SUS, aos preceitos da atenção primária, aos conteúdos da atenção básica, aos enunciados de competências existentes na literatura e a como estas competências estão contribuindo para o desempenho das FESP na realidade estudada. As competências específicas refletiram atividades tradicionalmente desempenhadas pela enfermeira, a sua posição na equipe de enfermagem, a especificidade da atenção prestada por essa profissional e a necessidade de seu desenvolvimento na profissão.
Para acessar a tese veja o site abaixo:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-01062005-102741/
Título original "Competências da enfermeira na atenção básica: contribuição à construção das funções essenciais de saúde pública"
Autor Witt, Regina Rigatto
E-mail witt@orion.ufrgs.br
Unidade Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP)
Área de concentração Enfermagem em Saúde Pública
Orientador ¤ Almeida, Maria Cecilia Puntel de
Palavras-chave ¤ competência profissional
¤ educação em enfermagem
¤ enfermagem em saúde pública
Resumo Original
Esta investigação sobre o trabalho da enfermeira, na atenção básica em saúde, tem como questão central a especificidade desse trabalho e, como objeto de estudo, as competências gerais e específicas da enfermeira e sua contribuição para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a constituição das Funções Essenciais de Saúde Pública (FESP), com os objetivos: 1) identificar e analisar as competências gerais e específicas requeridas da enfermeira para atuação na saúde pública, a partir do trabalho realizado na rede básica de saúde; 2) compreender como essas competências estão contribuindo para o desempenho das FESP, considerando-se a forma como estão sendo construídas no atual estágio de implementação do SUS. A determinação dos locais do estudo e da escolha dos sujeitos deu-se em função da utilização da Técnica Delphi como método de investigação. Foram selecionados dois grupos de participantes: um de 131 enfermeiras que atuam na rede básica do Município de Porto Alegre, e, outro, de 144 especialistas, enfermeiras que ocupam cargos na Secretaria de Saúde do Município de Porto Alegre e docentes de enfermagem em saúde publica/comunitária/coletiva das escolas de enfermagem do estado do Rio Grande do Sul. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirãoreto/USP. Aceitaram participar da pesquisa, e assinaram o termo de consentimento informado, 52 enfermeiras e 57 especialistas. Para a coleta de dados utilizamos três questionários. O primeiro solicitou que as participantes indicassem três competências gerais e três especificas necessárias para o trabalho da enfermeira na atenção básica. Essas foram reunidas em uma listagem para cada grupo, que foi compilada, resultando em 84 competências, 44 gerais e 40 específicas no grupo das enfermeiras e 93 no grupo de especialistas, 49 gerais e 44 especificas. O segundo questionário foi composto dessas duas listagens adicionadas de uma escala de Likert, com valores de 1 (discordo muito) a 5 (concordo muito). Devido à estabilidade das respostas em torno do escore 5, foi adotado como critério de consenso, para a análise quantitativa, o percentual de 75% para os escores 4 ou 5, resultando em 17 competências gerais e 8 específicas no grupo de enfermeiras e 19 competências gerais e 9 específicas, no grupo das especialistas. Essas competências foram classificadas em áreas de domínio: valores profissionais; comunicação; trabalho em equipe; gerência; orientada a comunidade; promoção da saúde; resolução de problemas; atenção à saúde; educacional; em ciências básicas da saúde publica. Na análise qualitativa, foram discutidos os motivos pelos quais as competências são necessárias para o trabalho da enfermeira na atenção básica, frente ao percurso da enfermagem na implantação do SUS, aos preceitos da atenção primária, aos conteúdos da atenção básica, aos enunciados de competências existentes na literatura e a como estas competências estão contribuindo para o desempenho das FESP na realidade estudada. As competências específicas refletiram atividades tradicionalmente desempenhadas pela enfermeira, a sua posição na equipe de enfermagem, a especificidade da atenção prestada por essa profissional e a necessidade de seu desenvolvimento na profissão.
Para acessar a tese veja o site abaixo:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-01062005-102741/
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